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Mostrando postagens de outubro, 2020

Dos meus Caminhos...

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  https://clubedeautores.com.br/livro/caminhos-in-versos Não, eu não estou esquecendo do Bloguinho, apenas estou envolvida com um "filho" recém parido - O meu Caminhos in Versos.  O livro já está a disposição para quem quiser comprar pelo site do Clube de Autores. Mas hoje eu ofereço a vocês, exclusivos leitores do Retratos da Alma, um dos meus poemas mais entranhados. Sentido Criar... Preciso explodir para poder criar Ebulir Vacilar Quebrar os vidros Engolir a música E as aves cruas E vivas A minha gralha azul Quer voar Lembranças maceradas Desafinadas E subnutridas Podres Perdidas Belas Puras como mel Sair de mim Virar jasmim E polvilhar Sob minha cova Não há prova dos nove Que me diga que não será assim Porque viver intensamente É tão cármico É aquela pétala de rosa Minha gota de sangue coagulado E vivo E latente Aguardando a hora de pulsar Novamente...

Por que versejar é preciso

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  Ilustração capa: Lorenzo Gabriel dos Reis Ontem foi o Dia do Poeta no Brasil, e hoje é dia da poesia no Bloguinho; por isso trago a vocês a minha mais recente publicação, que está no cordel chamado LIBERTAS EXPRESSÕES, já no seu volume 8 - que faz alusão à Semana Mundial do Livro. Este projeto é organizado pela escritora santa-rosense Maira Beatriz Engers, e conta com poesias, contos e crônicas rio-grandenses de 33 escritores/poetas. Pra hoje apresento a vocês então, o meu poema. E cada quarta - feira aqui no Retratos da Alma, irei divulgar algum dos trabalhos presentes no livro. Tá por nascer um poema meio louco insanidades  digo que só li verdades e você me vem com outra tiro a roupa me dissipo depois me visto de novo caio na boca do povo nem se fala em outra coisa. E esse clima que não muda cada um com dor aguda na pontinha do seu pé  só pra sair porta a fora ver o mundo como é. Nunca estivemos tão dentro tão por fora de nós mesmos sem rumo e sem utopia virtualizados...

Aos mestres com carinho

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Nossa turma do Jardim de Infância, eu a menina de shorts azul Remexo nos baús da memória e lembro da minha primeira professora. Era o Jardim de Infância e minha "profe" se chamava Madalena.  Minha mãe, professora Marina, me ensinou desde muito cedo a respeitar os professores e, eu ainda pequenina, nos meus cinco ou seis anos, fazia mais que isso - idolatrava minha professora como se ela fosse assim uma espécie de santa, ou Maga (que palavra estranha).  E era assim, éramos assim. Colocávamos nossos professores num altar, num pedestal. Mas ao mesmo tempo podíamos chegar bem pertinho deles, para darmos um abraço, um beijo e entregar uma florzinha quase sempre de caule curtinho, que colhíamos da beirada das ruas, ou às vezes roubávamos de algum Jardim da vizinhança.  Eu lembro que tinha a Dona Margarida ou Véia Beija flor, uma senhora que eu nem sei se tinha mesmo esse nome, mas lhe era atribuído devido ao seu florido jardim de margaridas, e gérberas multicores.  A profe...

Nas ondas do Rádio

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  Ele só podia ser da Era de Aquário... Chegou ao planetinha em 30 de Janeiro de 1965, na cidade de Porto Alegre. Ano em que os Beatles lançaram o álbum e o filme Help, como ele próprio faz questão de lembrar.   Nery Klein Neves é um desses amigos presenteados pelo mundo virtual, uma pessoa querida e cheia de boas energias, que vem abrilhantar as páginas do nosso blog pra contar um pouco da sua história e compartilhar com a gente o gosto pelo rádio.   Simmm, o Retratos da Alma dessa adição vai falar sobre essa ferramenta de comunicação que vem resistindo ao tempo e se adaptando ao universo on-line nos mais diversos formatos.   Pra quem não sabe, uma das minhas paixões, para além da literatura e da fotografia, entre outras artes, é também o rádio, onde atuei em dois momentos da minha vida como apresentadora de programa radiojornalístico e como repórter de Rádio Comunitária.     A Rádio Comunitária como Instrumento de Democratização da Comun...

Procura-se um poeta

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 Quem tiver notícias de um amigo perdido no tempo, o poeta Magno Mendonça, da cidade gaúcha de Ijuí, por favor peço que me comunique.  Nunca mais tive notícias suas e guardo apenas uma recordação valorosa - dois exemplares de um livro que ele publicou faz alguns anos - A OBRA EM BRANCO, um livro excelente, que reúne poemas simplesmente brilhantes.  Dois deles eu trago pra nossa quarta-feira poética, para o prazer dos que assim como eu, apreciam essa arte das letras... Lembro que o Mendonça era um tipo meio Bukowski, adepto dos etílicos, com uma vida meio boêmia, porém sempre recitando e escrevendo suas poesias... Contrações  Dar à luz um poema invicto, que diga tudo. Um poema nem cego e nem mudo. Dar à luz um poema que fale por si, livre do despotismo das palavras. Um nem santo, nem louco: Ele mesmo. Dar à luz um poema sadio. Viável, receptivo, legível: Dar à luz a um poema amigo. Um que fale o amor, em beleza, graça e juventude. Dar à luz a um poema de luz. A obra d...