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Mostrando postagens de novembro, 2020

Quando nasce uma estrela

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E stá pra nascer pro mundo uma estrela. Assim eu prefiro descrever quando sinto e pressinto de longe o despontar de uma artista, ou de uma escritora/poeta. Ela se auto-intitula Deusa, anjo, bruxa, rainha, e parece ser um misto de tudo isso. Patrícia Farias, vulgo Pati Farias, nasceu em Porto Alegre, RS, em 1997. E está tentando graduar-se em Letras pela UFRGS. Sua estréia literária, fora da timeline da rede social, se deve ao conto “O Estupro” publicado no site O Partisano sob curadoria de William Dunne. Tem também poemas publicados no blog Variações – Revista de Literatura Contemporânea do poeta Marcos Samuel Costa. Pati com toda sua juventude já provoca inquietações, diz que cansa de ser chamada ou tratada como louca, puta, vadia, demonha.  Que mais adiante no decorrer da entrevista a gente vai entender o por quê... Sim, essa edição do Retratos da Alma trás pra nossos leitores e leitoras, mais uma entrevista com objetivo de conhecer um pouco o universo da entrevistada. Já tivemos...

Vazio: Maradona morreu

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  Pra quem não sabia ainda, meu ídolo do futebol, sim, eu tenho um ídolo futebolístico e torço pro Grêmio, mas sou mortal, ou imortal... Agora não importa. Sempre fui muito mais Maradona do que Pelé. Ou chegando mais perto, sou mais Garrincha, mas não vem ao caso... Não tenho muito a dizer, além de estar  sentida pela morte precoce do ícone mundial, Diego Maradona, que tem tantas histórias contadas no real ou no imaginário do povo hermano. Hoje o Retratos da Alma trás pra vocês, queridos leitores, esse artigo do meu amigo, Esteban De Gori, professor Doutor em Ciências Sociais na Argentina. Por Esteban De Gori Eu Maradona morreu. Este dia será o ponto zero no calendário emocional de muitas pessoas. Além disso, no ano sangrento da pandemia, tivemos que assumir essa perda. Preciso. Incisivo Uma paixão pela felicidade. Nesta época severa, de múltiplas crises, de liderança instável e desolações existenciais, a morte de Maradona torna a existência neste país mais pesada. O último gr...

Um livro pra chamar de meu

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 Quisera eu, poder dimensionar a alegria de ter meu primeiro livro solo publicado. Não consigo. É sensação, é explosão dentro de mim.  Agora à disposição de vocês, amados amigos leitores, por que quem lê, é amigo do livro e amigo do livro é amigo do coração.  Agradeço aos queridos que me ajudaram nessa empreitada, à minha amiga Dalva, por suas correções necessárias, ao Marcelo que tornou esse sonho possível, junto com o Clube de Autores.  Ao amigo e colega, Larry, o Bola, que em tempos atrás escreveu o prefácio do Caminhos e eu devo a ele todo o encorajamento de hoje!  Agradeço ao ilustrador, meu amigo César Kcha, por ceder seus desenhos que deram tanto significado aos poemas... Gratidão a todos e todas que vêm me dando força ao longo do caminho. Meu Caminhos está aí... É quem quiser adquirir a obra é só encomendar pelo site do Clube de Autores. Por enquanto, só está disponível o livro físico. Mas em breve estaremos disponibilizando em e-book também. Gratidão! I...

Sobre bandeiras e utopias

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E m tempos não muito remotos da minha existência, num dia anterior a qualquer eleição, fosse ela Municipal, Estadual ou Federal, a Bitenca aqui estaria fervendo nas ruas a fazer campanha... Atualmente, estou mais de boas, como se diz, e menos adrenada, não apenas em função da pandemia, mas por que estou mais contida nas minhas emoções.  O que não me impede de relembrar com saudade nostálgica as épocas de campanha eleitoral, nessa minha vida peregrina. Não havia Internet, redes sociais, nada disso, era tudo no corpo a corpo, no olho no olho dos eleitores.  A propaganda eleitoral acontecia através do rádio e da televisão, se concentrando ainda na distribuição de santinhos e folders , e a campanha assim como hoje, culminava nas passeatas, carreatas, no tremular das nossas bandeiras... Tínhamos ideologia política, e nossos sonhos de ver candidatos afinados com o povo trabalhador, eram ainda utopia.  Não quero dizer que hoje não seguimos uma ideologia, defendemos sim um projet...

Lugar de mulher é na política sim!

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N ão se trata de marketing político, embora trata-se de uma candidata. No entanto, é antes e acima disso, uma forma de enaltecer a importância da mulher na atuação política, na participação ativa dos rumos de uma sociedade. Estamos há duas décadas no século, mas quando assistimos a sentença de um estupro ser considerado apenas culposo (quando não há intenção de fazê-lo), pela própria justiça, percebemos o quanto retrocedemos no quesito - direito das mulheres.  É por esse e tantos outros fatores que a mulher precisa ocupar muito mais o seu espaço, seja ele na comunidade, no município, no estado e como já tivemos em um passado recente, a frente de um País.  Nosso Retratos da Alma dessa semana vem com uma pauta política novamente, e trás como protagonista, uma candidata a vereadora do meu município de Independência, localizado na Região Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul.  Ela é Lídia Gresele Dall Agnese, uma agricultora e dona de casa, que com coragem e ousadia, coloco...