Sonhos vespertinos/2

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Havia uma casa de dois pisos e eu estava nela. Morava ali. Uma casa de material com uma laje na parte da frente e um muro de grades. Parecia ser uma casa antiga, tipo os casarões que eu olho no Face antes de dormir a noite. Ver fotos de casarões antigos me fazem dormir um sono tranquilo, como se morasse neles... 

Eu estava dormindo a sesteada da tarde e acordei (no sonho) com uma batida de palmas. Era uma jovem e bela mulher que queria vender roupas. Disse que iria passar na minha casa mais tarde, primeiro iria chegar num bar.

Logo após, eu há vi num bar em frente da casa, alguns homens que estavam no local mexiam com a moça, pois era muito bonita e os homens têm esse costume feio de mexer com moças bonitas. 

Depois disso eu fiquei deitada a pensar: Bah!, Acho que vou me “fingir de morta” e não vou atender o portão, vou chaveá-lo, pois é capaz de eu gastar o que não tenho, já que os apertos são grandes nessa época que estamos vivendo.

Voltei pra cama e tão logo estava numa outra casa, na vizinha de baixo; fui lá para conhecer duas lindas bebês gêmeas, uma estava no colo da vizinha e a outra sentada no piso. Peguei essa no colo. A bebezinha fazia caretas alegres pra mim e piscava os olhos num movimento estranho para uma bebê, aliás, um movimento estranho para um ser humano fazer. Mais parecia um gatinho piscando pra gente.

Passou algum tempo e eu estava de volta na casa, deitada; meio dormindo escutei minha mãe chamar, dizendo que havia uma vendedora de roupas que queria falar comigo.

Logo pensei – estou Fu... Fiz que não ouvi e cochilei mais um pouco. Estava entre meio dormindo e desperta. Comecei a enxergar placas de carro na parede. Fazia um esforço nos olhos pra identificar os números pra decerto jogar no Bicho. Só via o 226, os demais estavam embaçados.

Fui despertada (no meu quarto real) pelo meu filho que pedia pra eu fazer café pra nós – seu pedido antes de eu deitar. 

Levantei e fui logo procurar uma caneta pra anotar o número que eu ainda podia vislumbrar daquele sonho – 226. Vai que dá no Bicho né...

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