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Mostrando postagens de 2022

Nosso Olhar

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Gente, que trabalho lindo e muito bem feito. Que faz brilhar nossos olhos! Quem diria que de um #grupoexerciciodeescrita pudesse surgir algo tão precioso.  A obra Nosso Olhar, contém imagens que inspiraram à nos autores, pra tecer escritos dos mais variados estilos.  Eu escolhi a poesia. Mas também poderia ter sido conto ou crônica, como as que fizemos no grupo e continuamos a produzir a cada semana.  Parabéns @rmhugen por encabeçar esse projeto que tem o selo editorial da @editorabrunsmarck. Parabéns a todos os envolvidos nessa obra coletiva.  Acompanhem o vídeo, que fala um pouco da nossa obra e de quebra vocês ficam conhecendo o poema que fiz, de acordo com minha leitura da imagem que eu escolhi.  O trabalho lindo de edição, desta vez ficou por conta de Dimas Valgas. Roselaine Bitencorte Oliveira

E ela se enfiou por dentro das entranhas do tempo

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Só assim ela viu que tudo era uma questão de tempo Tempo da ansiedade passar Da tristeza que acomete seu ser Tempo da poeira baixar Das águas lavarem tudo Tempo de poder comemorar também 🌟 Tempo de saber de seus próprios limites Tempo de encarar uma nova realidade Tempo até de parar de surtar Tempo ao tempo Só assim ela viu que tudo tem seu próprio tempo De saber que sim até podemos levar na cara de quem a gente jamais imaginava Tempo de se decepcionar com pessoas Tempo de entender o jeito de amar do filho O jeito de amar da mãe E até o jeito de amar do pai que precisa mesmo é ser mais amado Tempo de saber a hora de parar E de recomeçar do zero Do princípio mesmo Apagar os outros recomeços que deram errado E reescrever um novo começo Sem saber que jornada está por vir Tempo de abrir uma nova estrada Onde possa caminhar sem medo Nem de ser triste e muito menos de ser feliz Tempo de entender que ela pode ser feliz senão por inteiro, aos pinguinhos como gotas de soro e butterfly Tempo de...

Encalacrada finitude

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  ou algo sobre o outro lado N um dia você está aqui noutro pode não estar isso é tão certo como o dia que finda há recomeços eu sei mas nem sempre aqui vivamos o dia que renasce sobreviventes algozes quem fica também sofre quem vai, será que é feliz? haverá vida no depois? que será que nos espera... e não precisar de óculos por que terei olhos pra ver e não precisar pensar no peso nem do corpo, nem da alma por que irei flutuar tal como um astronauta sem gravidade sem nada de grave quero findar mas não agora não mais experimentei finitudes demais encalacrada já estou do lado de cá... Rose Bitencourt O verde, a flor e o beija-flor Tudo tem um sentido  Gosto dessas fotos de meio rosto  dizem tanto da gente...

Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos!

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  Imagem: Google - ônibus abandonado no Atacama Capicua parece um adjetivo que designa um indivíduo “capicuado”, um caipira eu diria, mas é o tal palíndromo, uma sequência de algarismos que permanece a mesma, se lida de ordem direta ou inversa. E hoje, nesta terça-feira morna, temos o último palíndromo da década, no caso do formato de data adotado em terras brazucas: dia seguido de mês e ano – 22-02-2022. Para místicas como eu, um dia místico, uma data memorável! E lógico, merece ao menos uma poesia. Que podia começar com amor a Roma, ou lava esse aval, ou então – Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos! Eu preferi esse exemplo, óbvio, até por que se parece comigo, subir no ônibus errado já me aconteceu dezenas de vezes nessa jornada que é minha vida. Só não foi em Marrocos, foi aqui pelos pampas mesmo 😁 , mas isso não importa e é uma estória para outro momento...   estou perdida andando a esmo que nem sou eu mesmo nesta estação me dê a mão que eu vou ju...

Estiagem poética

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  imagem do Google Informamos que o Bloguinho encontra-se em recesso. a poesia não veio a seca tá grande vazio na alma estiagem gigante vibrante dentro de mim algo tem que brotar da imensa secura que paira no ar...   um amigo facebookiano me disse: que a poesia é ridícula pois não duvido, como tal ridícula é a própria existência hoje só pude lembrar da minha antiga querência,  dos meus tempos de outrora... pensei que tal lembrança,  me rendesse tamanho poema pois fiquei num dilema que nada saiu nem uma gota de poesia fluiu neste vale de secura, que angústia pura que dá pra uma poeta manjada vivida, assim se acabar.   Rose Bitencourt   (para o CAMINHOS per VERSOS)      in - capturas noturnas          

Os sonhos não tem idade

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Maria Flor é formada em Pedagogia, professora de Educação Infantil, e atualmente está engajada na carreira de modelo e atriz. Simmm, aos 47 anos ela esbanja beleza, vigor, talento e simpatia! E vem para nos mostrar que para realização de sonhos, não tem idade pra se começar a realizar. Foi num bate-papo on-line super agradável e descontraído, que Flor, me contou um pouco de sua história de vida, sua trajetória, suas conquistas e seus sonhos que vêm se realizando há menos de três anos pra cá e estão em pleno vapor... Essa mulher incrível, é natural do interior de Ilhéus, mãe de um rapaz de 30 anos, e nos conta que em 2017 decidiu com a cara e a coragem, tentar a vida em São Paulo. E foi. Primeiramente decidida a dar segmento na sua carreira de professora. Profissão que escolheu por ter se criado dentro de uma sala de aula, já que sua mãe era professora primária. Inicialmente, Maria foi trabalhar de atendente numa loja de calçados, e depois conseguiu contrato para atuar na sua ár...

O lado de cá

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o lado que é da vida longe de tudo que há de bom ou de ruim faço poesia de botequim pra quem quiser apreciar tá tudo igual por aqui mas quem sabe vai mudar fazer versos com ar é bom bom pra rimar essa sina louca de viver sem par que o vento traga-me um amor daqueles com sabor de fruta não precisa ser mordida que eu tô mesmo inteira pra vida que eu tô pro que der e vier e a chuva vem me levar pra onde os sonhos estão e é lá que vou ficar. Rose Bitencourt