Estiagem poética
imagem do Google |
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a poesia não veio
a seca tá grande
vazio na alma
estiagem gigante
vibrante dentro de mim
algo tem que brotar
da imensa secura
que paira no ar...
um amigo facebookiano me disse:
que a poesia é ridícula
pois não duvido,
como tal ridícula é a própria existência
hoje só pude lembrar
da minha antiga querência,
dos meus tempos de outrora...
pensei que tal lembrança,
me rendesse
tamanho poema
pois fiquei num dilema
que nada saiu
nem uma gota de poesia fluiu
neste vale de secura,
que angústia pura que dá
pra uma poeta manjada
vivida, assim se acabar.
Rose Bitencourt
(para o CAMINHOS per VERSOS)
in - capturas noturnas |
Só umas férias...a chuva retoma o germinar e tudo floresce outra vez!!
ResponderExcluirBjao, querida.
Isso mesmo, obrigada e um bjao tbm 🤗🌺🌨️
ExcluirA inspiração vai e volta, Rose.
ResponderExcluirE até a falta dela serve de inspiração, como neste poema.
Pois é uma vdd, Paulo. A gente faz poesia até qdo ela está em falta ☺️
ExcluirPoesia não é linha de produção, fique serena, hora dessas a inspiração goteja, irriga, desperta e brota a beleza do poema
ResponderExcluirSimmmm 🤗
ExcluirMas no final da tarde a benção chegou, a abençoada chuva a terra molhou.
ResponderExcluirBeijos Rose.
É mesmo, e tu tbm fez um versinho, né amiga 🌺
Excluirtem vezes a alma parece terra seca sem sonhos e pingos de chuva. a alma nem parece a alma. parece um chão partido e repartido por tanta secura. parece alma sem coração, desatenta ao tempo, indiferente aos ventos que sopram e trazem poesia ninguém sabe de onde. tem vezes somos contagiados pela secura da alma, secamos como um açude nordestino nos piores tempos e esquecemos o principal: carregadas de água e sonho, nuvens de poesia andam pelo céu, olhos atentos na terrível secura da alma de tantos.
ResponderExcluirViu só, que linda poesia a sua 🥰
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