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Mostrando postagens de junho, 2020

A vivacidade de Marcella Wolkers

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E la já declara na própria poesia que “não tem um pingo de vontade de fazer poesia”, que sua vontade na realidade é de “matá-la, cortá-la aos bocadinhos, prendê-la só para ela parar de ser chata, cansativa”... E tudo que a poesia e a pessoa de Marcella Wolkers não é, é chata e cansativa. Pelo contrário, é ativa, articulada, viva, dinâmica e audaciosa.  Um dos resultados benéficos dessa situação de pandemia, aliada ao universo virtual, pela questão tempo disponível, é conhecer e trocar experiências, no caso, da literatura, das artes em geral, com pessoas que normalmente não se conheceria em outras condições.  Não poderia ser de outra forma que fiquei conhecendo essa pessoinha querida e extremamente carismática, que é Marcella, ou Mar, como eu já lhe chamo intimamente.  Em seus trabalhos é também conhecida pelo sobrenome Reis, mas adotou artisticamente o sobrenome do marido, o qual vem sendo destacado no meio literário e consequentemente nas redes sociais.  Nascida em ...

A busca por visibilidade na publicação de livros em e-books

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Escritor Fábio Ritter conta sua trajetória O escritor convidado dessa semana para o nosso sofá virtual do Retratos da Alma, é uma pessoinha super especial. Por trazer à memória lembranças de um passado já quase di stante no tempo, mas vivo e presente por aqueles que cruzaram a Unijuí – Campus Ijuí, no curso de Comunicação Social – Jornalismo. É meu querido amigo e colega, Fábio Ritter, ou Fabinho, para os íntimos. Para mim, apenas maninho, por conjugar de ideias semelhantes, por amar a arte das letras, por verter poesia entre os poros. Sim, estamos falando de um escritor, que pode não ser tão popular ainda, mas que vem buscando se destacar no meio literário, mais precisamente virtual, com romances publicados em e-books, em plataformas digitais. Ele nos conta que já tinha ideia de histórias de ficção desde bem cedo. Começou a escrever por volta de 1999, então com 20 anos, chegou a ganhar alguns concursos de conto regionais, nas Missões. “Mas depois fui parando, conforme me formei, e...

A fotografia depende muito da bagagem cultural

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Continuidade da matéria sobre fotografia com Carlos Eduardo Vaz O nosso entrevistado conta que começou a se interessar pela mobigrafia, que em resumo é a fotografia por aparelho celular, por influência de outro fotógrafo que ele cita, Alexandre Eckert. Diz que no começo tinha até certa dificuldade em usar o aparelho como ferramenta para fotografar, mas que em muitas conversas com Eckert, acabou encontrando um sentido para fazer as imagens, mais no sentido da liberdade para criação.  Menciona que há pessoas que estão fazendo até ensaios fotográficos com o celular, além de reportagens, trabalhos autorais, de fotografia documental, sobre vários aspectos, enfim. Mas, no seu caso, o que mais interessa na mobigrafia, é o fato de poder manipular as imagens, de fazer várias sobreposições de imagens. Ressalta, porém, que não se trata simplesmente de amontoar uma fotografia na outra. “No momento em que estou criando alguma coisa, com duas ou três fotografias, eu estou tentando achar um...

Ele enxerga o mundo pelas lentes de uma câmera

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C arlos Eduardo Vaz não vive propriamente da fotografia, ele tem antes, uma profissão que exerce há muitos anos com a representação da sua empresa de Microbiologia de Águas, uma área que não tem muito, ou nada a ver com a fotografia, na qual atua há aproximadamente sete anos. A fotografia na sua vida nasceu como um hobby, por gostar das artes em geral, da própria fotografia, do cinema, do teatro, da música, sendo que também é músico e já tocou profissionalmente. Como não é o seu sustento, Carlos destaca que a fotografia surgiu também como uma forma de se expressar no mundo.  Sobre uma questão abordada por alguns profissionais da área, que fala de um possível fim da fotografia e ascensão da imagem, Carlos ressalta que a fotografia profissional não vai acabar não. Ele diz que é até meio paradoxal, e que os fotógrafos terão sim, que repensar a fotografia e pensar mais na imagem. “Falo com colegas sobre essa parte da semiótica, da análise da fotografia, no sentido da memória imagética,...