Um índio descerá de uma estrela
Guahyba, sim ele tem nome de índio no sobrenome. E olhinhos puxados como tal. Significa algo como - encontro das águas.
“ Um
índio descerá de uma estrela colorida,
brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério Sul
Na América, num claro instante”...
Marco Antônio Guahyba Justo me lembrou a
música de Caetano, mais precisamente na voz de Zé Ramalho.
E lembra a mim um índio branco, barba com as marcas
do tempo, meio ermitão em sua caverna.
Morador de Rio Comprido (RJ), 66 anos, Marco é ator, diretor de teatro e poeta. Seu nome artístico é Marco Guayba.
É um encanto de pessoa. aliás leonino, como euzinha aqui.
Sobre esse momento de pandemia que estamos vivendo,
ele nos conta que alguns da sua área de atuação estão fazendo espetáculos on- line ou gravados em formato digital, mas que, ele mesmo vive de consultorias on-line
sobre Educação, Teatro, Poesia, vida...
Atualmente está cadeirante, sendo que ficou um
tempo acamado e foi se restabelecendo. Agora na pandemia está tudo meio estagnado,
diz ele. Referindo que até emagreceu uns quilinhos, mas precisa perder mais
peso para aproveitar mais a área de serviço.
Marco Guayba também escreve crítica de Cinema e
de Teatro para o blog – Desconexão Leitura.
E eu quero mesmo que vocês acompanhem o
trabalho lindo desse artista/poeta. Olhem seus vídeos no canal do You Tube –
Cia Guayba e curtam essa sua poesia encantadora.
E pra quem quiser conhecer mais um pouquinho
de Marco, acompanhe parte de sua biografia. Parte, né gente. Por que ele fez muito, mas muito mais!
Ator, diretor de teatro, poeta e Mestre em Letras pela Universidade
Federal de Minas Gerais – UFMG.
Atuou em mais de uma dezena de espetáculos, com destaque para A Luz do Cabaré (vários autores), com direção de Paulo Telles; A Megera Domada e Romeu e Julieta (de William Shakespeare), dirigidos respectivamente por Maria Fernanda Lamin e por Marcus Dartagnan; Flor de Obsessão (textos de A Vida Como Ela É de Nelson Rodrigues), com direção de Carlos Gregório; Pockett Beckett (textos de Samuel Beckett), dirigido por Denise Sant'Anna e a tragédia clássica Antígona (de Sófocles), dirigida por José de Alencar.
Atuou ainda em diversos curta-metragens como A Saideira, Sexo Virtual, O Partidão, As Mentiras, O Juiz, Click e Disse me Disse, dirigidos por Jorge Monclar; Making Of, O Filme e Workholic, com direção de Leandro Correa e Enquanto Faço as Unhas, dirigido por Cristiano Requião. No cinema também trabalhou fazendo a preparação de elenco dos filmes Enquanto Faço as Unhas (curta) e Outro Olhar (longa), ambos escritos e dirigidos por Cristiano Requião. Atuou também no comercial do sabão em pó Ariel (tema da Copa das Confederações no Brasil). Na televisão atuou no Linha Direta/Justiça A Fera de Macabu (Rede Globo) e no programa Retalhão, de Zéu Britto (Canal Brasil).
Dirigiu, entre outras, as peças Apocalipse da Cor ou Como Enfiar um Elefante em uma Caixa de Fósforos (texto de Erasmo de Roterdam, Antonin Artaud, Mariana Alcoforado, Albert Camus, Baltazar Gracian e Joseph Conrad); Medéia de Tal (adaptação da peça de Eurípides) e Lusidíada - Uma Comemoração da Poesia Lusitana (poemas de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, José Régio, Camões e Bocage) com trilha sonora composta por Fred Schneiter.
Dirigiu as performances poéticas Nu Vestido
(para instalação artística de mesmo nome do cenógrafo e figurinista Francisco
Peres); Lua de Talvez (texto de
Moacy Cirne e Marco Guayba); Poemas Anfíbios II (poemas de Jorge de
Lima, Camões, Florbela Spanca, Pasolini, Moacy Cirne) e Poemas Anfíbios,
(texto de Marco Guayba).
No audio-visual, dirigiu os curta-metragens Flor de Outono e O Filme, ambos com roteiro de Marco Guayba e A Mão de Deus, com roteiro de George Ritter. Produziu, dirigiu e atuou em mais de 60 vídeos de poesia no You Tube – com poemas de autores novos e de autores consagrados como Fernando Pessoa, Mário de Andrade, Cecília Meirelles, Hilda Hilst e outros.
Publicou três livros de poesia: Um
Quarto Fora de Ordem (Alaudeville) e Um Quarto Fora de Ordem II (M’Oura)
e Opus, todos pela Editora Leviatã. Publicou poemas em diversos
jornais e revistas da área literária tais como Leviatã, Mulheres Emergentes e
Urbana. Produziu uma publicação artesanal de seus poemas chamada Envelope de
Poemas. Colocou poemas em cartões artesanais, em ímas de geladeira, em azulejos
decorativos e em camisetas.
Formou, em 2015, A Companhia de Teatro Guayba, que iniciou suas
atividades práticas apresentando os esquetes Morte e Vida Severina (de
João Cabral de Melo Neto), A Mãe (de Máximo Gorki), Amenidades e Um
Raio (de Marco Guayba) e Cidadão (de Lúcio Barbosa). Encenou ainda
as peças Macbeth e Lady Macbeth (de William Shakespeare), Black-Out -
III e Infinito Contigo (de Marco Guayba) em teatros, sindicatos,
escolas e faculdades.
Uauuu! Com alergia vejo o registro público reunindo as diversas facetas de sua obra, Marco! Bonito retrato desse seu fazer / existir poético! Parabéns, a vc e ao blogspot.com !
ResponderExcluirManeiro. Não o conhecia .
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