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Mostrando postagens de 2021

Somos todas marias e pretinhas

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E la nos chama carinhosamente de pretas, somos todas pretas, pretinhas, e ela é a nossa preta. Conheci Cristiane Alves, através do Facebook, e me identifiquei de cara. Lembro do nosso primeiro contato em que falávamos de um suposto estelionatário na rede... E nós, mulheres unidas, queríamos desmascará - lo... Depois fui acompanhando suas escritas, suas postagens e me encantei com a forma dela escrever, relatar histórias de mulheres, de “Marias”, de “Vidas Pretas”. De vidas humanas... Um dia eu disse: preta, eu quero fazer uma matéria contigo, pro meu blog. Cris logo aceitou e ficamos de combinar como seria. Algum tempo se passou, e eu não achava jeito de abordar sobre aquele universo dessa escritora tão profunda, tão digna, tão excepcional... Acompanhei o lançamento de uma de suas obras – Nossas Vidas Pretas, tinha também Vida Maria, e Um Príncipe Negro no meu mundo. E eu desejava ler seus livros, desejava muuuitooo! À princípio queria ler o Nossas Vidas Pretas, pela repe...

Poemeiras

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Florbela Espanca f elizes ou infelizes quase toda poeta sofre algumas não são alegres  e nem são tristes são apenas poetas... sentimos na'alma  e à verter nas veias nosso sangue ferve num borbulhar intenso imerso da carne num rio imenso a escorrer dentro da gente poeta, poetiza,  esvrevinhadeira, profetiza um quê de inconsequente espinhenta e santa demoníaca e anja pervertida e mansa atrevida reza um terço da vida não conta tudo o que preza... pueta, como diz Mar Wolkers essa genuína versadeira somos todas mensageiras de um mundaréu de letras andamos parceiras somos mulheres porretas num mundo de homens quase tudo é insano como Helena Russano um dia todas vamos num voo juntas espalhar nossos ramos e o sentimento que corre por todo nosso ser escorre num viver e se esparrama pela terra como Florbela como Lilly Magaflor somos todas quimeras somos todas puro amor! Rose Bitencourt Mar Wolkers Helena Russano Lilly Magaflor Rose Bitencourt

Pra quem sonha com libertação

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no coração de uma revolucionária pulsa uma paz inquieta uma alma toda repleta de sonhos e utopias no coração de uma revolucionária repousa amor e compaixão por todo seu povo por toda uma causa que não é em vão no coração de uma revolucionária está toda ternura e encanto e um lamento e um pranto por todo aquele que sofre no coração de uma revolucionária bate uma grande indignação por ver seu povo oprimido esmagado pela Nação no coração de uma revolucionária cabe um sentimento de luta uma vontade bruta de fazer a diferença no coração de uma revolucionária toca o tambor da esperança de uma nova consciência com sabor de liderança está em todo seu ser  numa alma libertária na ânsia por viver no coração de uma revolucionária. Rose Bitencourt Imagens Google

Fabianices - um jeito peculiar de ser

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N essa edição do Bloguinho vocês vão   poder acompanhar e se deliciar com a história dessa mulher linda e brilhante que é a escritora Fabiana Rongo. Contada por ela mesma, terão o prazer de entrar em contato com o seu universo, e ainda conhecer um pouco da sua peculiar obra literária – Fabianices. Sou a filha caçula, de três meninas, de um imigrante italiano e uma brasileira (filha de imigrantes espanhóis). Nasci numa fase em que meus pais já estavam com a vida financeira mais confortável e nunca me faltou afeto e bens materiais. Fui mimada, mas sempre me ensinaram que do lado de fora do meu castelo a vida não era cor-de-rosa e o mundo era muito injusto. Cresci com consciência de classe e sabendo que já larguei muitos quilômetros a frente da maioria nessa loucura chamada vida. Entendi desde sempre que, infelizmente, nem todos que vão à luta vencem. Que minha condição privilegiada deveria me dar voz e ação e jamais egoísmo. Para encurtar uma história de 46 anos, passei liter...

Sonhos vespertinos/2

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  H avia uma casa de dois pisos e eu estava nela. Morava ali. Uma casa de material com uma laje na parte da frente e um muro de grades. Parecia ser uma casa antiga, tipo os casarões que eu olho no Face antes de dormir a noite. Ver fotos de casarões antigos me fazem dormir um sono tranquilo, como se morasse neles...  Eu estava dormindo a sesteada da tarde e acordei (no sonho) com uma batida de palmas. Era uma jovem e bela mulher que queria vender roupas. Disse que iria passar na minha casa mais tarde, primeiro iria chegar num bar. Logo após, eu há vi num bar em frente da casa, alguns homens que estavam no local mexiam com a moça, pois era muito bonita e os homens têm esse costume feio de mexer com moças bonitas.  Depois disso eu fiquei deitada a pensar: Bah!, Acho que vou me “fingir de morta” e não vou atender o portão, vou chaveá-lo, pois é capaz de eu gastar o que não tenho, já que os apertos são grandes nessa época que estamos vivendo. Voltei pra cama e tão logo estava ...

Parceria poética que encanta

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E ssa edição do nosso blog volta a exibir seus costumeiros poemas. Hoje vocês irão se encantar com o declamador, Carlos Holanda Oliveira e suas declamações.  Os poemas são do nosso já conhecido aqui do Blog, o poeta João Batista do Carmo (ver matérias anteriores). Carlos é funcionário público do judiciário do Estado do Ceará.  Formado em Letras sempre gostou de leitura e de às vezes declamar poemas de autores famosos como Cecília Meireles, Carlos Drummond, dentre outros, cujas poesias ainda tem algumas guardadas em fitas cassete. Também fez curso de pós-graduação em História do Brasil e Ensino de Língua Inglesa. Quando criança era apaixonado por gibis e amava desenhar, tendo feito vários cursos de correspondência. Desta parceria com João Batista, Carlos tem vários poemas publicados em aplicativos de música e podcasts, sendo SPOTFY o mais conhecido. Ouça e confira no link abaixo os poemas – Minha Amiga e Caminhante. O primeiro, o poeta fez uma releitura de um poema de Rose Bite...

"Não há democracia, sem liberdade política e igualdade social."

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  Foto: Joca Duarte  O sociólogo Ricardo Festi é certeiro ao analisar o atual momento político, econômico e social do País e não se esquiva de dar nome aos bois. O Professor Adjunto da Universidade de Brasília (UnB) sintetiza o Brasil de hoje com um olhar global e consegue didaticamente provocar reflexões necessárias e urgentes para a atualidade. Acompanhe a entrevista concedida ao nosso blog:   R. A. - Como o senhor define sociologicamente o Brasil hoje?   R. F. - A sua pergunta é muito difícil de responder de forma curta e sintética. O Brasil é um país muito complexo, um entrecruzamento de formações sociais e de culturas. Seu processo de formação está vinculado a colonialidade, isto é, as ações praticadas pelas nações capitalistas desenvolvidas para subjugar outros povos com colonialismo, escravidão e dependência econômica. Trata-se, portanto, de um país que se industrializou tardiamente, sem destruir as formas pretéritas de relações sociais vincula...

Mais encantamento em poesia

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 E hoje quem estampa novamente as páginas do nosso Retratos da Alma é o poeta João Batista do Carmo, pelo sucesso que fez anteriormente aqui no nosso Bloguinho e pelo encantamento de sua poesia.  Curta, comente e compartilhe essas preciosidades. Dia de Poesia   A noite foi vencida pela madrugada Com horas silenciosas e marotas Foi longa, a solitária caminhada Pelas ruas da cidade abandonada.   No prateado cativante da lua Os desejos comporam uma canção A saudade escancarada, nua e crua Em desespero batia o coração.   Ecoava até o infinito, a doce melodia Tocando tudo com seu encanto Padecia compor doce poesia Enchendo os olhos de pranto.   Chegando com o romper do dia   O sol nos envolve com seu calor A madrugada é um ser dormente O desejo quer tomar conta da gente.   Fazendo de nós, humildes servos Deste sentimento repleto de magia Nos dando novos encantos À nos transformar em parte de poesia....

Sonhos vespertinos/1

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O quarto bordô   Sonhar é bom até quando a gente sonha dormindo. Eu gosto de sonhar, me leva para um mundo encantado e só meu. Hoje eu estava dentro duma casa e aparecia um quarto pequeno, mas muito bonito. Eu já tinha dormido lá, em outro sonho. Tinha uma cama grande, algo como uma cama box, da cor madeira com bordô, adoro (gosto) bordeaux. O roupeiro era encostado na cama, não consigo descrever exatamente a disposição desses móveis, mas era tudo muito encaixado na cama. O quarto ficava numa casa simples de madeira, localizada numa vila, que ficava no meio de uma cidade grande, com bastante trânsito. Hora eu estava nessa casa, vendo tudo de cima, como que flutuando no ar, e via esse quarto, hora eu estava na rua, só que voando baixo, um pouco acima dos automóveis. A cabeceira da cama tinha uma decoração de estofado bordô. O roupeiro também tinha esses detalhes em bordô. A casa valia R$ 58 mil (pro caso de alguém quiser jogar no bicho). E até no sonho eu achava ...

Um poeta apaixonado

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João Batista do Carmo é um dos tantos amigos desse universo virtual, que nos brinda com sua poesia encantadora.   Ele nasceu em um bairro humilde de Mogi das Cruzes, chamado Pindorama e cresceu na Vila Moraes, na mesma cidade do Estado de São Paulo   Divorciado, é pai de uma única filha. Caçula de uma família com nove irmãos, desde criança conviveu com pessoas mais velhas, o que fortaleceu seus princípios e ampliaram suas qualidades como escritor e poeta.   Na escola se destacava nas aulas de Língua Portuguesa, tendo na redação e na leitura seus pontos fortes como aluno.   Além de poeta, João Batista se arrisca na cozinha, nas horas vagas, pois é herdeiro da lendária cozinha mineira.   É gestor em Segurança Privada, formado pela Universidade de Anhanguera.   Escreve poesia e cartas desde o final da década de 1970, e recentemente ingressou no vasto mundo literário com sua obra – Um humilde apaixonado.   Acompanhe algumas da...