Sim, eu queria ser o “Magaiver”
Tem uns episódios, na vida de um adolescente, que merecem registro nos alfarrábios, por que se contar ninguém acredita... A criaturinha era morena, das “crina” preta encaracolada e estava no auge dos seus 13 anos. Tinha laço de fita mimosa na cabeça, brinco de argola em cada orelha... (vai saber, hoje botam brinco, piercing em cada parte do corpo...) Não, não era o Avatar da Carmem Miranda, pelo simples fato de que era a personificação da “viúva Porcina” (hoje em dia eu não me orgulho nem um pouco disso). Todos da Turma 71, do colégio de freiras, não tinham nome, e sim apelido. Tava pendurado na parede em papel pardo, o nome de batismo – dois pontos – apelido. N ão era pros professores, era pro caso de alguém muito distraído, esquecer o próprio nome na hora da chamada. Tipo o Xisele, ou XL (de moto), era bastante comum olhar pro mural pra ver se a “Profe” tava chamando ele. É obvio que não lembro o seu nome, assim como o Chimia (todo mundo nas cidades, onde há descenden...