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Mostrando postagens de março, 2020

Sim, eu queria ser o “Magaiver”

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Tem uns episódios, na vida de um adolescente, que merecem registro nos alfarrábios, por que se contar ninguém acredita... A criaturinha era morena, das “crina” preta encaracolada e estava no auge dos seus 13 anos. Tinha laço de fita mimosa na cabeça, brinco de argola em cada orelha... (vai saber, hoje botam brinco, piercing em cada parte do corpo...) Não, não era o Avatar da Carmem Miranda, pelo simples fato de que era a personificação da “viúva Porcina” (hoje em dia eu não me orgulho nem um pouco disso). Todos da Turma 71, do colégio de freiras, não tinham nome, e sim apelido. Tava pendurado na parede em papel pardo, o nome de batismo – dois pontos – apelido. N ão era pros professores, era pro caso de alguém muito distraído, esquecer o próprio nome na hora da chamada. Tipo o Xisele, ou XL (de moto), era bastante comum olhar pro mural pra ver se a “Profe” tava chamando ele. É obvio que não lembro o seu nome, assim como o Chimia (todo mundo nas cidades, onde há descenden...

Motivo, o meu...

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S ente-se no nosso sofá virtual e aprecie, por que hoje é dia de versejar. E para ilustrar o poema de hoje, eu lhes trago a belíssima fotografia de Carlos Roani , ele que já ilustrou nosso blog anteriormente. E é sempre um convidado especial para iluminar com a suas fotografias pra lá de terapêuticas, as nossas humildes páginas do Bloguinho de Retratos da Alma.  Cenário do Parque dos Macaquinhos em Caxias do Sul Escrevo,  meio que por necessidade.  Sim, há um meio do caminho, contra toda minha vontade  sorver um gole de vinho meio que por vaidade sou eu assim quase que de verdade. Há de, há de vir um ser mais evoluído, despercebido que o nosso; de volta pra casa da mãe  e de todo ser exposto. Rose.B Cenário no Parque Witeck no município de Novo Cabrais E ssas belíssimas fotos fazem parte do projeto de Carlos Roani - Fotografando o Rio Grande do Sul II, que está a disposição na sua página do Facebook - Fotografia é Terap...

Gaúcho que mora em Londres faz um apelo a população: Fiquem em casa

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Sente-se em nosso sofá virtual e acompanhe esse testemunho comovente H oje trazemos para nosso Blog o importante e exclusivo depoimento do ex- prefeito do município gaúcho de Giruá, Jocemir Silva, que mora em Londres. E tem familiares também morando na Itália. Este brasileiro que vive no exterior a alguns anos, nos trás um panorama de como está a situação da pandemia do Coronavírus nesses lugares, num depoimento esclarecedor e comovente. Ele faz um apelo a população brasileira: Fiquem em casa! A título de informação, Giruá pertence a Região Fronteira Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, e essa blogueira aqui é natural da cidade próxima, Independência, as quais Jocemir menciona no vídeo.   Jocemir Silva é ex-prefeito do município gaúcho de Giruá

Click da Kombi

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O processo de restauração Senta aqui no nosso sofá virtual e acompanhe com a gente, como ficou o processo de restauração da Kombi, do projeto fotográfico, Click da Kombi -  a Escola de Fotografia Itinerante do fotógrafo gaúcho, Jorge Aguiar, o qual já mencionamos em matérias anteriores aqui no Bloguinho.  O projeto está baseado, em uma ideia pessoal de Jorge Aguiar, em popularizar a fotografia indo direto nas periferias sem depender de órgãos públicos. Jorge Aguiar já nos disse que, depois que passar toda essa situação acarretada pela pandemia do Coronavírus, por que ela vai passar, se Deus quiser, o Click da Kombi, põe literalmente seu pé na estrada. Um pouco mais sobre o projeto... O Projeto Click da Kombi, é uma escola de fotografia itinerante popular que, compõe um laboratório de revelação fotográfica no interior de um veículo. Para isso, foi adquirido um veículo (Kombi) através de uma “vakinha virtual”. “O Projeto foi idealizado para as pessoas ...

A plenitude da cura

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“E na ausência de pessoas vivendo na ignorância, no perigo, no egoísmo e na inconsciência, a Terra começou a se curar.” Kitty O’Meara. É disso que precisamos para começar a nos curar de todos os nossos males, como diz o maravilhoso pensamento, que eu resgatei apenas um trecho e acrescento às minhas palavras. Quando pararmos a agitação de nossos dias, a luta insana e desenfreada para “engolirmos” uns aos outros, vamos nos aquietar e fazer novas escolhas, traçar planos, evocar sonhos e fazer um outro mundo possível. Vamos também enxergar os invisíveis, e refletir sobre nossa condição humana e social...  Nos voltar para dentro de nós e para o Planeta em que habitamos, a tempos tão negligenciado por nós, este seres cada vez menos humanos. Vamos parar e prestar atenção as nossas mais profundas necessidades. Vamos ficar no nosso cantinho, nas nossas casas, e teremos tempo para ler um livro, ler nossas entrelinhas, nossos cabeçalhos, escutar o barulho que vem de dentr...

Verdades...

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Procurei verdades foto: Edgar Borges Verdades escondidas Verdades indiscretas Secretas de meu ser Prelúdio de viver Ser poeta que dá nisso Sonhar e esquecer Verdades que nem sempre São boas de lembrar O tempo que se passa O verbo que fez par Se fiz digo que fiz Se não Fazer o quê Nem sei se foi Pra que Um dia eu pudesse Contar a quem pudesse Depois voltar a ser Verdades Nem sempre são verdades E o tempo vai dizer Sorrir pra não chorar Aquilo que passou O tempo que voou Sem nem se despedir Despir o sonho bobo Dizer que ainda foi pouco O leite derramado Na tumba de um louco.

Nosso celular de cada dia e a necessidade de “conexão”

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Seria o celular o nosso cigarro de hoje em dia? J á dizia há alguns anos a socióloga, também chamada de cyberantropóloga, Amber Case, que o celular seria nosso cigarro de hoje em dia. Que daríamos uma olhadinha todas as vezes que nos sentíssemos tensos, ansiosos, entediados, ou algo assim. Eu mesma escrevendo esse texto perdi a conta de quantas vezes parei para verificar o celular. Também por isso, sugiro uma reflexão diante desse hábito cada vez mais frequente no nosso dia a dia. Será por carência, solidão ou simplesmente um vício? O fato é que estamos presos, reféns da tecnologia que somos. E o aparelho celular é seu produto mais representativo. Por isso de uma forma bem mais empirista e breve, busco analisar os porquês que nos levam a tal dependência dessa ferramenta tecnológica, mas para além disso, a necessidade que se faz presente de nos “reconectar” com nós mesmos. Já que parece impossível vivermos sem uma “conexão”. De fato até pode ser para preencher algum ...

Fotógrafo Ninho Dutra conta como foi sua viagem a Patagônia

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Uma conexão de mundos e o sentimento de estar vivo C onforme anunciamos em matéria anterior no “Retratos de Vida”, chegou a vez de contar como foi a intensa viagem do fotógrafo Ninho Dutra a Região da Patagônia, na Argentina e no Chile, realizada recentemente. Uma trip que levou quase 22 dias a bordo de um automóvel na companhia de mais dois amigos. Desde já o que pudemos captar, é que essa não foi simplesmente uma viagem como outra qualquer, significou uma profunda conexão entre o mundo interior e a imensidão do mundo que nos cerca. Ninho deixa isso transparecer quando fala do seu sentimento de “ESTAR VIVO DE VERDADE, fora do sistema mundial”, como ele mesmo refere, nessa Selva de Pedras, na correria do dia a dia em que estamos acostumados. Nessa breve entrevista ao Bloguinho de Retratos, Ninho nos conta como foi sua rica experiência que surgiu para mostrar que, lugares não são apenas lugares, pessoas não são só pessoas e que viagens não são sempre iguais... (aproveit...

Por que sinto

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Q ue os ventos do tempo Soprem passagem Que sonhemos E que o sonho Não seja miragem Que a vida venha carregadinha De verbos, sujeitos, advérbios Que o futuro do imperfeito Possa fazer a gente refletir mesmo Sobre nossas futuras imperfeições E que sejamos imperfeitos no ser E perfeitos no verbo sentir.

Pão com nata e Chimia

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Q uem já provou sabe o valor e o sabor de um pão fresquinho da colônia, coberto de nata e Schmier , a nossa popularizada “Chimia”, para quem mora em regiões do País, onde há descendência de alemães. Uma espécie de geléia dos mais variados sabores, que fica muito bem “casada” com a nata do leite, óbvio. P ois bem, eu estava num desses momentos numa casa do interior (meio rural), bem na hora de um café colonial, onde além de bolachas, queijos, ovos, conservas, bolos fresquinhos, salames e morcelas (queijo de porco), tinha nata e chimia a vontade para passar no pão. Eu dizia que não tinha nada melhor. Falava isso para umas crianças dali. Carlos estava se sentando à mesa, achando tudo fantástico, aquela ocasião, para ele um tanto pitoresca. Todos nós estávamos ansiosos pelo café da tarde, que parecia uma refeição dos Deuses. Além dos pequenos tinha também "crianças grandes" ao redor. Todos com água na boca. Há momentos nos sonhos em repouso, em que as conexões são tão...