Minha poesia minha sina

Foto em lavabos: banheiros nossos de cada dia

Quatro décadas e sete anos

era tempo demais

voou e nem viu

vão todos dizer

agora retorna ao mundo 

certeira tal qual arma brava 

cheia de tudo

repleta de nada


Poeminha pra hoje - dia de fazer arte no Bloguinho:


O que toca


Vem me dizer bem de perto

que você sente saudades

da alma que foi

de tudo que passou

firme a vida que levou

até o vento


tem música que mexe por dentro

remexe as vísceras 

dá vontade de gritar 

bater com os pulsos na mesa

chorar sem parar


tem som que irrita

que imita até não querer mais

tem silêncio que grita

e barulho que cala

não fala que eu quero sumir


assumir outros planos

viver outros sonhos

fecha a boca 

que eu só vou partir

volto na hora que você sumir


bora cantar sem parar 

é esse tom pra dançar 

rima comigo

e vem pra pista rodar.


Até que pra quase meio século 

a pessoinha tá inteira das pegadas da vida 

e tinha que ser no treze de agosto. 

um leãozinho de garras aparadas, porém afiadas

fera se for pra defender sua raça.

doce e gentil, mais verde que carne,

ja fui bichinho

hoje sou do mato 💚

Rose Bitenca



Meus gatinhos pensam que sou feita de chambre (roupão)


Comentários

  1. Que lindooo.... amei... "gosto muito de te ver leãozinho!"
    Tão bom te ver bem!! 😍🥰😍🥰😍

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  2. Os versos fazem pensar, porque, em primeiro lugar, eles têm a fluidez de fazer sentir

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  3. 47 com essa carinha? É difícil acreditar.

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