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Os anos que não terminaram


É chegada a hora da retrospectiva, 2019 indo pro saco. No livro do escritor e jornalista brasileiro Zuenir Ventura, "O ano que não terminou", se refere ao de 1968, na qual retrata os fatos que marcaram aquele conturbado ano no Brasil e no mundo.


Passados cinqüenta e um anos ainda é lembrado como o período mais duro da ditadura militar no Brasil, com a promulgação do AI-5,  e o mundo mergulhado nos horrores da Guerra do Vietnã.

Soma-se a tudo o mais, uma sucessão espetacular de movimentos de jovens — quase sempre — que foram às ruas, para morrer se preciso fosse, contra o poder, qualquer poder, de direita ou de esquerda”.

Pode-se dizer que este também foi o ano de ir para as ruas, além de começar repleto de tragédias. Uma delas a posse do Presidente Jair Messias Bolsonaro e a sucessão de imundice que esse ano não consegue deixar para trás.

Começou com o desastre ambiental, ou crime mesmo, em Brumadinho, com o lamaçal de dejetos da Vale em Minas Gerais. Que até hoje não foram encontrados a totalidade de centenas de corpos.

Depois veio o incêndio no “Ninho do Urubu”, provocado por negligência na segurança de aparelhos de ar condicionado, nos alojamentos dos garotos promissores para o Clube do Flamengo.

Ainda no começo do ano, teve aquela baita tragédia que vitimou alunos de uma escola, que foram
assassinados barbaramente por dois jovens que se mataram em seguida.

E pelo fim, as queimadas na nossa Amazônia, que nem sei se podemos chamar de “nossa”, dada a omissão do Ministro incompetente do Meio Ambiente, além claro das manchas de óleo invadindo nossas belíssimas praias.

Esse ano não teve nada de bom, exceto pela soltura do ex-presidente Lula, que julgo ser totalmente justa.
O reinado do Bozo e seus Bozinhos, está com o nível de merda ultrapassando os mares sempre d’antes navegados. E assistimos de camarote tudo acontecer em queda livre assassinando os sonhos e necessidades básicas do povo em geral.

No Rio Grande do Sul, vimos o governo de Eduardo Leite massacrando o seu funcionalismo público, mais precisamente a classe dos professores, empurrando “goela a baixo” um pacote nocivo para a classe, destruidor do plano de carreira dos mesmos, conquistado a duras penas com muitas greves ao longo dos anos, manifestações publicas, protestos...

O que mais, me ajudem nesse relato sem fim...

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